Reuniões trataram de várias pautas dentre as quais o hospital binacional de fronteira
Em agenda cumprida durante a semana em Brasília, o empresário Carlos Bernardo diz que a pauta trará bons resultados para Ponta Porã e toda a região de fronteira, notadamente na área de saúde.
Bernardo manteve audiência com o deputado federal Vander Loubet (PT), com quem esteve acompanhado em agendas nos ministérios das Comunicações e Saúde, além da Fazenda.
Um dos pontos debatidos na capital federal foi a viabilização do hospital binacional de fronteira, projeto encampado por Bernardo há cerca de dois anos e que está sendo minuciosamente detalhado, já havendo tratativas junto aos governos do Brasil e Paraguai, além da Itaipu Binacional com quem Carlos Bernardo já dialogou com a direção da empresa.
A Itaipu Binacional possui natureza jurídica de empresa pública internacional e já sinalizou positivamente ao projeto de construção do hospital binacional de fronteira.
A criação do Hospital Binacional na fronteira é defendida por Carlos Bernardo como uma alternativa para resolver de vez o problema de falta de vagas e a negativa de atendimento de estrangeiros na região de fronteira.
De acordo com Carlos Bernardo, quando um paraguaio que mora nas cidades que fazem fronteira com o Mato Grosso do Sul, por exemplo, precisa de atendimento médico, ele encontra dificuldades de acesso nos hospitais brasileiros.
Quase sempre o atendimento é negado e o paciente precisa viajar mais de 500 quilômetros para buscar as clínicas e hospitais de Assunção.
Carlos Bernardo, fundador e CEO do curso de medicina na Universidade Central do Paraguai enfatiza a grande relevância social que o hospital binacional de fronteira terá em toda a extensa faixa de fronteira entre Brasil e Paraguai, contribuindo para desafogar o congestionado sistema de saúde dos dois países.
Nesta nova agenda em Brasília, Carlos Bernardo lembra que é mais um passo visando consolidar o hospital binacional e que já tem o apoio para sua concretização direta e efetiva vindo a beneficiar toda a população da região fronteiriça.
FONTE: PONTAPORAEMDIA
